quinta-feira, 10 de novembro de 2011


Mulher que lutas contra as
Intempéries da vida.
Que dás o pouco que tens
Em troca de um sorriso.
Mulher que vences batalhas
Apenas com a força do teu coração.
Tuas armas são a sabedoria e a humildade.
Mulher que vences obstáculos
Mesmo que impossíveis.
Que dás amor
Mesmo sem o receber.
Que inundas de felicidade todos à tua volta
E iluminas os corações
Dos mais incapazes, incrédulos.
Mulher que dás de ti,
Embora sofras.
Que escondes teus infortúnios,
Tuas desgraças...
Para dares luz aos que mais amas.
Mulher guerreira,
Exemplo para todas as mulheres.
aqui fala um pouco de mim.
Saudade...
De quem não vejo,
Só sinto...
De quem não sei quem é,
Só sei que existe,
Porque meu coração assim quer.

Saudade...
De você que me ensinou
A te querer,
A te sentir,
Aqui dentro deste peito sonhador
Que não quer te esquecer.
Saudade...
Aperta e dói,
Quando estou aqui
E não vejo seu nome online,
Pra me encantar,
E me fazer sonhar...
Esquecer de tudo
E só de você querer
Saber e lembrar..
Saudade...
De suas palavras,
Neste modo de escrever
Que é só seu
Inconfundível para mim,
Que te amo tanto assim,
E nem sei que cor tem os seus olhos,
Saudades...
De contigo brincar,
Ensinuar, ter prazer e sonhar,
Com tua voz a ecoar pela sala,
Quando escuto tua mensagem..
Saudades...
Meu querido, meu amigo,
virtual,
Real, não sei...


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A afinidade não é o mais brilhante, mas o mais sutil, delicado e penetrante dos sentimentos. É o mais independente. Não importa o tempo, a ausência, os adiamentos, as distâncias, as impossibilidades. Quando há afinidade, qualquer reencontro retoma a relação, o diálogo, a conversa, o afeto no exato ponto em que foi interrompido. Afinidade é não haver tempo mediando a vida. É uma vitória do adivinhado sobre o real. Do subjetivo para o objetivo. Do permanente sobre o passageiro. Do básico sobre o superficial. Ter afinidade é muito raro. Mas quando existe não precisa de códigos verbais para se manifestar. Existia antes do conhecimento, irradia durante e permanece depois que as pessoas deixaram de estar juntas. O que você tem dificuldade de expressar a um não afim, sai simples e claro diante de alguém com quem você tem afinidade. Afinidade é ficar longe pensando parecido a respeito dos mesmos fatos que impressionam, comovem ou mobilizam. É ficar conversando sem trocar palavras. É receber o que vem do outro com aceitação anterior ao entendimento. Afinidade é sentir com. Nem sentir contra, nem sentir para, nem sentir por, nem sentir pelo. Quanta gente ama loucamente, mas sente contra o ser amado. Quantos amam e sentem para o ser amado, não para eles próprios. Sentir com é não ter necessidade de explicar o que está sentindo. É olhar e perceber. É mais calar do que falar, ou, quando é falar, jamais explicar: apenas afirmar. Afinidade é jamais sentir por. Quem sente por, confunde afinidade com masoquismo. Mas quem sente com, avalia sem se contaminar. Compreende sem ocupar o lugar do outro. Aceita para poder questionar. Quem não tem afinidade, questiona por não aceitar. Afinidade é ter perdas semelhantes e iguais esperanças. É conversar no silêncio, tanto nas possibilidades exercidas quanto das impossibilidade vividas. Afinidade é retomar a relação no ponto em que parou sem lamentar o tempo de separação. Porque tempo e separação nunca existiram. Foram apenas oportunidades dadas (tiradas) pela vida, para que a maturação comum pudesse se dar. E para que cada pessoa pudesse e possa ser, cada vez mais a expressão do outro sob a forma ampliada do eu individual aprimorado.